O assunto da área de educação são os livros didáticos da coleção Nova História Crítica, do autor Mario Schmidt, acusada de fazer apologia ao socialismo. Os livros são usados nas escolas públicas e particulares brasileiras e faziam parte do guia recomendado pelo Ministério da Educação (MEC) até o ano passado. Neste ano, a comissão avaliadora excluiu o Nova História Crítica, mas as razões não podem ser reveladas. Mesmo assim, estima-se que 20 milhões de alunos estudem ou tenham estudado história com a coleção nos últimos dez anos.
Os trechos que mais causaram polêmica foram os que chamavam Mao Tsé-tung de um "grande estadista" que para muitos chineses ainda é um herói, mas "para os anticomunistas não passou de um ditador". No capítulo sobre a Revolução Russa, um quadro explicativo compara o capitalismo e o ideal marxista. Um dos itens menciona que no capitalismo "as decisões econômicas são tomadas pela burguesia, que busca o lucro pessoal". As ilustrações também chamaram atenção; o capítulo intitulado "América Vermelha" tem 14 páginas com um rodapé de imagens de Che Guevara.
O livro tem linguagem coloquial, muitas fotos e gráficos e caiu no gosto dos professores. É um sucesso do mercado editorial didático, são 9 milhões de exemplares vendidos até agora.
Muitos têm questionado o governo por liberar um livro com supostas inclinações para a esquerda. Mas é preciso deixar claro que o MEC contrata especialistas de universidades federais para avaliar as coleções, o ministério não participa da aprovação ou não de obras. Isso é assim desde 1995. Pronto o guia de livros aprovados, esse leque de opções é oferecido ao professor das redes públicas, que escolhe qual coleção pretendem utilizar em suas aulas. A questão fundamental é por que tantos professores de história do País optaram por esse livro nos últimos anos.
Os trechos que mais causaram polêmica foram os que chamavam Mao Tsé-tung de um "grande estadista" que para muitos chineses ainda é um herói, mas "para os anticomunistas não passou de um ditador". No capítulo sobre a Revolução Russa, um quadro explicativo compara o capitalismo e o ideal marxista. Um dos itens menciona que no capitalismo "as decisões econômicas são tomadas pela burguesia, que busca o lucro pessoal". As ilustrações também chamaram atenção; o capítulo intitulado "América Vermelha" tem 14 páginas com um rodapé de imagens de Che Guevara.
O livro tem linguagem coloquial, muitas fotos e gráficos e caiu no gosto dos professores. É um sucesso do mercado editorial didático, são 9 milhões de exemplares vendidos até agora.
Muitos têm questionado o governo por liberar um livro com supostas inclinações para a esquerda. Mas é preciso deixar claro que o MEC contrata especialistas de universidades federais para avaliar as coleções, o ministério não participa da aprovação ou não de obras. Isso é assim desde 1995. Pronto o guia de livros aprovados, esse leque de opções é oferecido ao professor das redes públicas, que escolhe qual coleção pretendem utilizar em suas aulas. A questão fundamental é por que tantos professores de história do País optaram por esse livro nos últimos anos.
por Renata Cafardo
Fonte: O Estado de São Paulo
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